Um dos vencedores do Prêmio Dalcídio Jurandir, Escritor de Santarém terá obra publicada pela IOEPA

Representando o Baixo Amazonas, o escritor de Santarém, Francisco Egon Pacheco é um dos vencedores do prêmio literário Dalcídio Jurandir. Ele é autor do livro “Marias e Encantarias II – Num tempo do Era”, que concorreu categoria prosa e como premiação será uma das obras a serem publicadas pela Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOEPA).

“Esta é a minha primeira obra premiada, então, para mim, essa é uma porta que se abre à possibilidade de expandir o processo de criação. O prêmio aduba o terreno da literatura paraense, acolhendo novas produções e autores jovens que se debruçam sobre as questões humanas e culturais na Amazônia”, declarou Egon.

A obra premiada corresponde ao volume 2 da série que vem sendo desenvolvida há 5 anos. Marias e Encantarias trata-se de uma série de histórias organizada em certo número de volumes. As narrativas são fabulosas e incluem um repertório de composições mitopoéticas, cuja principal referência é a cultura narrativa Amazônica. Egon atua com a contação de histórias há 16 anos com participação em diversos projetos. Possui formação em pedagogia e mestrado em educação pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Egon atua com a contação de histórias há 16 anos

Prêmio Literário

De acordo com o edital, serão 11 livros a serem lançados, sendo 10 de prosa e 1 com uma coletânea de poesia, com 4 autores. O certame teve mais de 130 inscritos, que passaram por uma habilitação, que selecionou 70 autores e, depois, a comissão julgadora avaliou o mérito das obras, para chegar ao resultado final, divulgado no dia 25 de junho.

A entrega solene das obras está prevista para o dia 1º de dezembro. O edital foi lançado na 23º Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em agosto de 2019, após a assinatura do decreto do governador Helder Barbalho, que instituiu a Política Pública de Edições e Publicações de Livros do Estado do Pará. As inscrições ocorreram de 4 de novembro de 2019 até 14 de janeiro de 2020.

“Tivemos escritor de Santarém, professor de Altamira e especialistas de áreas ligadas à escrita e à literatura de formações diferentes, que fez com que o trabalho de julgar as obras tivesse um olhar das várias realidades culturais do Pará”, declarou Jorge Panzera, presidente da IOEPA.

Moisés Alves, assessor da Editora Pública do Estado Dalcídio Jurandir, da Ioepa, destacou a lisura e transparência de todo o processo que envolveu o prêmio. “O edital teve um percurso tranquilo, sem questionamentos. Isso demonstra a transparência e a boa aplicação do recurso público”, opinou. Ele informou que a Imprensa Oficial seguiu fielmente todos os prazos do edital, com algumas prorrogações, para dar o máximo de oportunidade a todos que quisessem se inscrever.