Imprensa Oficial do Estado do Pará completa 130 anos de fundação

Imprensa Oficial do Estado do Pará durante Festa Literária em Santarém

A Imprensa Oficial do Estado do Pará comemora 130 anos de fundação. Criada por um decreto do governador Justo Leite Chermont em 14 de abril de 1890, a IOEPA tem demonstrado importância histórica em sua razão de ser: a garantia da transparência nos atos governamentais que são publicados no Diário Oficial do Estado, desde a primeira edição, em 11 de junho de 1891.

“Já podemos contabilizar importantes avanços nestes 130 anos de existência da Imprensa Oficial, sobretudo na gestão do governador Helder Barbalho que deu o passo inicial para a modernização do Diário Oficial, garantindo uma publicação 100% online”, declarou Jorge Panzera, Presidente da IOEPA. 

Em meio à pandemia do Covid-19, a IOEPA segue os decretos do governador e as recomendações da Organização Mundial da Saúde, adaptando o nosso serviço para produção de atividades em casa, isolando principalmente os servidores considerados do grupo de risco. 

“Enquanto aguardamos bons ventos, seguimos com nossas atividades e celebramos o fato de ter uma Imprensa Oficial com 130 anos de atividades e um Diário Oficial moderno e ágil, com capacidade para dar as respostas necessárias à sociedade paraense”, destaca Panzera.

Imprensa Oficial do Estado do Pará completa 130 anos de fundação

Publicação de Livros

De acordo com Panzera, a instituição de uma política pública de editoração de livros, com a criação da editora pública e o lançamento do primeiro edital público de seleção de obras, abre a jornada para publicação de livros no estado do Pará. São bons momentos de modernização que marcam esta gestão, somados às atividades do Portal do Conhecimento nas escolas, centros comunitários e associações.

A editora se tornou realidade em 2019 e disponibilizou ao público importantes obras da literatura paraense que estavam fora de catálogo há décadas, como os livros “Flauta de Bambu” e “Tupaiulândia”, dos autores Haroldo Maranhão e Paulo Rodrigues dos Santos, que foram relançados.

“Flauta de Bambu”– Considerado um dos grandes prosadores da região Amazônica, o jornalista, escritor e advogado, Haroldo Maranhão, autor da obra publicou mais de 40 obras, entre romances, contos, diários, novelas, infanto-juvenis, correspondência, antologia, infantis e alguns contos figurantes em antologias.

 “Tupaiulândia” é uma das principais obras que contam a história do município fundado em junho de 1661, pelo padre jesuíta de Luxemburgo, João Felipe Bettendorff. Publicado originalmente em 1972, esta é a quarta edição da obra. Paulo Rodrigues dos Santos, além de historiador, também contribuiu com a cultura e a música local. Foi relançado em novembro de 2019, durante a programação da Festa Literária em Santarém.