PARÁ: SÍTIO ARQUEOLÓGICO PRÉ-COLOMBIANO É AMEAÇADO POR FALTA DE ESTUDO E PRESERVAÇÃO

Um sítio arqueológico está ameaçado por falta de estudo e preservação em Prainha, no oeste do Pará, localizado no ramal do Fufunheco, na margem esquerda do rio Amazonas. A informação foi compartilhada na redes sociais pelo jornalista José Maria Piteira.

São formações rochosas estranhas, curiosas, postadas uma ao lado da outra. Algumas se parecem com cogumelos gigantes. Nelas, gravuras na parede da rocha de arenito (petróglifos). É muito difícil interpretar seus significados.

Inadvertidamente, agricultores locais derrubaram a mata até próximo delas e botaram fogo, o que provocou danos nas gravuras. Parte dessa memória de povos pré-colombianos está perdida, sequer foi estudada.

Em outros locais, mais formações rochosas, mais gravuras com símbolos que ainda aguardam estudos e interpretações dos cientistas. Mas nelas não há pinturas, diferente de sítios localizados no vizinho Monte Alegre, onde elas abundam. Lá na terra dos pinta-cuia, as marcas humanas mais antigas chegam há 11.200 anos.

Eram povos diferentes na forma de expressar seu cotidiano, suas crenças, suas atividades. Qual foi esse povo? Há quantos anos moraram naquelas bandas? A partir de que época? São perguntas sem resposta.

Fonte: José Maria Piteira