Terra do Limão e das pinturas rupestres: Monte Alegre completa 140 anos como município
Monte Alegre, no Oeste do Pará, completa neste domingo, 15 de março, 140 anos de elevação à categoria de município. A programação de aniversário divulgada pela Prefeitura por meio da Secretaria de Educação inclui diversas atividades.
Pela manhã, o hasteamento dos pavilhões na Praça da Matriz e a realização de uma missa em Ação de Graças na Igreja Matriz de São Francisco de Assis, além de um passeio ciclístico pelas ruas, saindo da Escola Imaculada Conceição.
A partir das 20h, na Praça da Matriz, uma noite cultural com apresentações de artistas da terra encerra as atividades em homenagem à terra Pintacuia.
A aldeia foi criada pelos padres da Piedade com os índios Gurupatuba, sendo o núcleo original, que posteriormente foi se transferindo para a região, onde atualmente é o município de Monte Alegre.
A freguesia foi elevada à vila, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, com a denominação de Monte Alegre em 1758. Ao passo que, a vila foi elevada à categoria de município em 1880.
Terra do Limão
O município é maior produtor do limão taiti no Pará e um dos maiores do Brasil. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), atualmente, são cerca de 746 agricultores atendidos pelo escritório local.
Foram produzidas 70 mil toneladas do fruto em 2019, gerando R$34 milhões em receita com exportações do fruto para outros estados como o Amazonas e o Amapá.
Pinturas Rupestres
Além disso, o Parque Estadual Monte Alegre (PEMA) é uma Unidade de Conservação que pertence ao Grupo de Proteção Integral, criado em 2001. Consequentemente, ele abrange uma área de 3.678 ha.
O parque está inserido em sua totalidade de extensão na Área de Proteção Ambiental Paytuna.
No parque encontra-se o sítio arqueológico mais antigo da Amazônia Sul Americana com pinturas rupestres datadas em 11.200 anos a.p.
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