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Covid-19: Hospital de Campanha de Santarém supera a marca de 500 altas médicas

O dia foi de comemoração para a equipe do Hospital de Campanha de Santarém (HCS). Na última quinta-feira, 3 de setembro, a Unidade superou a marca de 500 altas médicas desde a data de sua implantação. Cinco pacientes foram liberados no final da tarde, contribuindo para a soma total de 504 pessoas que venceram a COVID-19 graças ao atendimento oferecido no local. 

Na saída, foi formado um caloroso corredor humano pela equipe do HCS com balões na cor amarela que simbolizam a conscientização e a valorização pela vida promovida pela Campanha do Setembro Amarelo. A alegria ficou ainda maior ao som da música da Cássia Eller, “Por enquanto”.

Do outro lado do portão o clima era de ansiedade por parte das famílias que estavam na expectativa de reencontrar seus entes queridos. Para Fernando dos Santos, militar reservista do Exército, a alta é um momento de renovar as esperanças. “Foi difícil, mas eu venci! Com a graça de Deus e rezando, estou voltando para a minha família”, disse emocionado. Com 66 anos, Fernando é morador do município de Prainha e estava internado desde o dia 20 de agosto.

Já a paciente Maria Ivaldete, 53 anos, moradora de Santarém, a superação foi da doença COVID-19 e também do medo da internação. “Eu tinha uma outra visão sobre esse Hospital. Achei que se entrasse aqui não sairia. Hoje estou saindo e me sentindo muito bem. Fui muito bem cuidada, temos uma visão errada sobre isso aqui. As pessoas são maravilhosas conosco”, contou.

Comemoração da vida

A Coordenadora Psicossocial da Unidade, Narjara Dantas, falou da importância desse momento. “Estamos comemorando a vida. Mais de 500 altas. Isso é um marco que motiva muito a nossa equipe”, disse, entre sorrisos.

A data coincidiu com o aniversário da Diretora Clínica da Unidade, Camila Louise. Na ocasião, Camila fez um discurso para a equipe e falou sobre a realidade de muitos profissionais da saúde. “Para mim, a equipe do Hospital é uma família. Temos mais convívio entre nós do que com nossos familiares. Muitos de nós decidimos pelo afastamento dos nossos entes para protegê-los, já que estamos expostos. Eu passei 4 meses longe do meu filho. Foi doloroso, mas tinha um propósito”, disse emocionada.

Fonte: Natashia Santana – Ascom do Hospital de Campanha de Santarém