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JURUTI: ALCOA ACELERA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA COM ELETRICIDADE EM MINA DE BAUXITA NO PARÁ

A Alcoa avança nos investimentos em transição energética para reduzir as emissões de carbono e entregar alumínio verde ao mercado. A unidade de Juruti, no Pará, hoje movida a combustível fóssil, passará a funcionar com energia elétrica. Para isso, a empresa assinou, em maio, um contrato com a Equatorial Energia para a construção de uma linha de transmissão de 51 km, que vai integrar a região ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e atender à mina e o porto.

A infraestrutura, que terá ainda uma subestação, vai substituir o fornecimento de energia da planta, realizado com geradores a diesel, para energia elétrica com fonte renovável, o que vai gerar aproximadamente 35% de redução de emissão de CO2 no escopo 1. O projeto será viabilizado em dois anos e meio, com previsão de entrega em maio de 2025. Depois de pronta, a rede será disponibilizada para que a Equatorial leve luz para as comunidades do entorno pela primeira vez.

Com o apoio da Prefeitura de Juruti e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, o empreendimento representa uma grande oportunidade para a unidade operacional minimizar significativamente suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). A meta global da Alcoa é reduzir a intensidade de emissão (escopos 1 e 2) em 30% até 2025, em 50% até 2030 (considerando um baseline de 2015), mirando no alcance de Net Zero (zero emissões líquidas) até 2050 nas operações de Refinaria e Smelter.

“Estamos falando de uma iniciativa que dialoga diretamente com o processo de transição energética que o mundo está vivendo. Vamos migrar de energia fóssil para elétrica renovável porque estamos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da região amazônica”, explica Alfredo Duarte, diretor de Energia da Alcoa no Brasil, reforçando que o projeto também contribui para frear as mudanças climáticas, de acordo com os compromissos assumidos a partir da adesão ao Pacto Global da ONU.

Falando em desenvolvimento sustentável, a possibilidade de ligar residências e o comércio locais à rede de transmissão representa um enorme salto para o progresso econômico e social em Juruti, que ainda sofre com a escassez de infraestrutura e recursos por estar localizada no meio da Floresta Amazônica. A estimativa da Equatorial é que cerca de 1.600 famílias que moram em mais de cem comunidades afastadas do centro urbano do município sejam beneficiadas.

“O momento é aguardado com muita expectativa. Será mais um passo rumo ao desenvolvimento dado pela distribuidora que não mede esforços para contribuir com o progresso do local e com o bem-estar das pessoas. E isso é fruto de um trabalho incansável para levar energia de qualidade para todas as regiões do Pará”, afirma Leandro Martins, Gerente de Obras da Equatorial.

Sustentabilidade 

A nova matriz energética em Juruti se soma a outras transformações realizadas nas unidades de Poços de Caldas (MG) e Alumar (MA). Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 1,3 bilhões em projetos sustentáveis. O valor inclui a religação do Smelter na Alumar, que funciona com contratos de compra de energia com lastro 100% renovável; e o filtro prensa, em Poços, movido à energia elétrica e com reuso da água no sistema fechado.

Ao lado da rede de energia em Juruti, os três projetos compõem uma estratégia integrada de sustentabilidade que beneficia não só os clientes, mas também toda a indústria do alumínio, uma vez que a companhia vende bauxita para o mercado interno e é a maior fornecedora de alumina para o externo. Por meio de indústrias clientes, a matéria-prima se transforma em componentes para automóveis e celulares, carros elétricos, embalagens de alimentos e produtos hospitalares, apenas para citar alguns exemplos, com menor pegada de carbono.

“O futuro do alumínio passa pelo investimento em fontes renováveis, além da otimização da extração da bauxita e de todo o processo produtivo. E é claro que passa também por inovação, com melhorias tecnológicas que permitam ampliar a produção, ao mesmo tempo em que se reduz a emissão de carbono e se investe em processos que impactem menos o meio ambiente”, afirma o presidente Otávio Carvalheira.

Sobre a Alcoa Juruti

Fundada em 2009 no oeste do estado do Pará, na Floresta Amazônica, a mina de Juruti possui uma reserva potencial de bauxita de 700 milhões de toneladas métricas. Sua capacidade operacional atual é de 7,5 milhões de toneladas por ano de bauxita de alta qualidade. A unidade de beneficiamento é composta por plantas de britagem e lavagem, bacias de rejeitos associadas e pátios de estocagem. Já a frota ferroviária conta com três locomotivas com um total de 81 vagões de 80 toneladas de capacidade cada, que fazem o transporte de minério até o porto. Para integrar a operação às comunidades, a Alcoa promove voluntariamente ações sociais para o fortalecimento da infraestrutura, mão de obra e negócios locais. A empresa já investiu até o momento, tanto em áreas urbanas quanto rurais, R$ 74 milhões em iniciativas relacionadas à saúde, educação, segurança pública e assistência social, por exemplo.

Sobre a Alcoa Brasil

Líder mundial na produção de bauxita, alumina e alumínio, a Alcoa foi construída sobre uma base de valores sólidos dedicados ao desenvolvimento compartilhado e sustentável. A empresa adota as melhores práticas de inovação para trabalhar com eficiência, segurança e sustentabilidade, fortalecendo as comunidades das regiões onde atua. No Brasil são três unidades produtivas: Poços de Caldas (MG), São Luís (MA) e Juruti (PA); três escritórios: São Paulo (SP), Poços de Caldas (MG) e Belém (PA); e participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito. Com 17 mil colaboradores, diretos e indiretos, a Alcoa segue impulsionada por valores como “agir com integridade”, “trabalhar com excelência”, “cuidar das pessoas” e “liderar com coragem” para unir excelência operacional, desempenho econômico, impacto social e proteção ambiental na construção de um futuro melhor.