Com aval do comitê de crise, Prefeitura cancela programações de Natal, Réveillon e Carnaval em Santarém

A Prefeitura de Santarém, no oeste do Pará, optou pelo cancelamento das programações oficiais desenvolvidas no período do natal, réveillon e carnaval. A informação foi confirmada pelo prefeito Nélio Aguiar, em entrevista concedida ao repórter Bena Santana. De acordo com o gestor, a medida teve o aval do Comitê de Gestão de Crise para Enfrentamento da Pandemia de Covid-19.

Durante as festas de fim de ano, tanto na orla de Santarém quanto na orla da Vila Balneária de Alter do Chão a prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Cultura desenvolve programações com a montagem da Casinha do Papai Noel, estrutura de som e palco para a apresentação de bandas e Show Pirotécnico. No carnaval, também é montada a estrutura para os foliões, tanto na Praça de Eventos da Anysio Chaves quanto na Praça do Sairé.

Por se tratar de eventos com grande potencial de aglomeração, o poder público entendeu que é preciso manter as restrições. Ao longo da pandemia, outros eventos com grande participação popular também foram cancelados como os desfiles da Semana da Pátria, Festival de Bandas e Fanfarras e a programação cultural do Sairé. Este último executou apenas a parte religiosa, que tem mais de 300 anos de tradição, com público reduzido e adotando as medidas sanitárias.  

Fiscalizações

Nélio Aguiar ressaltou que a Prefeitura deve intensificar as fiscalizações, principalmente em relação ao uso de máscara e para evitar aglomerações. Quanto às flexibilizações, as autoridades antecipam que não devem ser ampliadas além do que já está em vigor e que um estudo técnico desenvolvido pela Vigilância Sanitária deve ser feito para avaliar se há necessidade ou não de retomar restrições.

“Estamos fazendo um estudo onde a vigilância sanitária vai apresentar um relatório em 15 dias, onde vamos avaliar cientificamente, se teve alguma das flexibilizações provocou algum aumento no número de casos para que a gente não tome nenhuma decisão errada, baseada no achismo, e que as decisões possam ser tomadas baseadas em elementos técnicos. Ficou acertado que não vamos avançar com mais flexibilizações, vamos manter o que já está ou até mesmo restringir alguma coisa, dependendo do relatório da vigilância”, concluiu Nélio Aguiar.