Amapá suspende atividades eleitorais por sete dias após alta de casos da Covid-19
Em coletiva de imprensa na noite desta terça-feira (27), o Governo do Amapá e a Prefeitura de Macapá confirmaram o alerta em relação aos números crescentes da Covid-19. Nos últimos dias a capital tem registrado alta procura por atendimento e dispensação de receitas nas UBSs Covid. Além de Macapá, Santana, Calçoene e Amapá estão no risco de classificação vermelho.
“Decreto ainda hoje (27) medidas que servem como regra para todo o estado do Amapá e, automaticamente, o prefeito Clécio, em Macapá, toma a mesma atitude. Alinhados, optamos por suspender por sete dias as atividades políticas públicas em ruas e avenidas, evitando aglomerações, bandeiradas, reuniões e afins por sete dias. Vamos suspender também o serviço público não essencial no âmbito do estado, a partir de amanhã (28); e começaremos a interferir nas atividades privadas não essenciais, diminuindo o horário de funcionamento, estabelecendo limites e em alguns casos suspendendo mesmo a atividade”, anunciou o governador do Amapá, Waldez Góes.
De acordo com o gestor, já nesta terça-feira (27) equipes de fiscalização sanitária e órgãos de Segurança Pública retornam a atuação mais intensa nas ruas de Macapá e Santana para orientar os empreendedores afetados com o novo decreto.
Atualmente na 9° etapa de retomada das atividades econômicas e sociais, Macapá volta a ter proibições mais rígidas: boates, bares e balneários voltam a ser fechados, por sete dias. Serviços não essenciais do poder público municipal e atividades comerciais também terão alterações no horário de funcionamento.
“Essas atividades foram consideradas por nós como as que realmente geram aglomeração e, consequentemente, contaminação. Nós preservamos a atividade dos restaurantes, por exemplo, mas diminuímos os horários: era até 00h, puxamos para às 22h. Minibox, mercearias, supermercados voltam a funcionar até 21h. E ainda tem no decreto várias atividades que terão horário reduzido. Vamos estar em alerta nos próximos sete dias, para ver se a gente consegue conter isso”, complementou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.
Embora alguns candidatos possam alegar inconstitucionalidade na proibição das campanhas eleitorais, o prefeito da capital reforçou que “mesmo assim, no âmbito do município, foi tomada essa decisão, considerando a questão sanitária; quem se sentir lesado, que recorra”.
Fonte: Diário do Amapá
Foto: Joelson Palheta