Diarreia, acidentes e doenças respiratórias são principais ocorrências com crianças no Hospital Municipal de Santarém

O Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) é referência no atendimento de urgência e emergência pediátrica no município e região oeste do Pará. Em média 65 crianças são atendidas na Unidade por dia. Desses, cerca de 20% ficam internadas e são levadas para manter o tratamento hospitalar no setor da pediatria e aproximadamente 15% são pacientes graves que precisam ficar no setor da estabilização. Todo o acompanhamento é feito por uma equipe multiprofissional, que envolve médico plantonista, pediatra, equipe de enfermagem e em alguns casos, o psicossocial.

De janeiro a outubro deste ano, o HMS registrou o atendimento de 18.177 crianças na faixa etária de 0 a 11 anos. Dessa soma, ficaram internados na pediatria 316 pacientes ao longo do período mencionado acima. Existem ainda àqueles que são mantidos internados enquanto aguardam as transferências para hospitais de alta complexidade do Estado. Atualmente, a Unidade tem 16 crianças internadas e três estão na estabilização.

A supervisora do setor de pediatria do HMS, enfermeira Silvia Barbosa, explica sobre a rotina dentro do setor. Para ela, as abordagens personalizadas e individualizadas são fundamentais para uma assistência de qualidade e humanizada. “Dentro do HMS a equipe usa a estratégia da escuta do paciente e acompanhante, isso permite entender melhor as fragilidades de cada um. Nós oferecemos o tratamento devido e todo o respeito ao paciente, independentemente da idade”, enfatizou ela.

Entre as principais ocorrências dos atendimentos pediátricos estão os acidentes domésticos como o engasgo, queimaduras e quedas que envolvem traumas. De janeiro a março foram 133 casos e de julho a setembro chegou a um total de 88 crianças. Nos meses de abril, maio e junho não houve notificações, porque o setor responsável por realizar essa demanda estava atuando nas notificações da COVID-19. Essa foi uma medida emergencial diante do quadro pandêmico do Brasil.

Fonte: Ascom HMS e UPA