Segunda etapa de pesquisa sobre Prevalência de infecção por COVID-19 no Brasil é finalizada em Santarém.

A segunda etapa da pesquisa sobre a prevalência de infecção por COVID-19 no Brasil, coordenada pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e financiada pelo Ministério da Saúde encerrou domingo, 7 de junho, em Santarém, oeste do Pará.

O objetivo do estudo é medir a prevalência do coronavírus, avaliar a velocidade de expansão da COVID-19 no país, estimar a proporção de pessoas com anticorpos para a doenças e analisar a evolução de casos na população brasileira, por meio de uma amostragem de participantes em 133 “cidades sentinelas”, que são os maiores municípios das divisões demográficas do país, de acordo com critério do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em algumas cidades, a pesquisa atrasou, porque os ofícios do Ministério da Saúde para as Secretárias de Saúde dos municípios chegaram muito próximos da data inicial do trabalho de campo.

Em Santarém, a primeira etapa da pesquisa não foi concluída por conta de falhas na comunicação o que acabou gerando desconfianças por parte da população e dos órgãos de vigilância e saúde.

No entanto, o estudo está autorizado em todas as instâncias, teve sua aprovação regular na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, e cumpre todos os requisitos de segurança necessário, para proteger os pesquisadores e a população.

Já a segunda etapa da pesquisa em Santarém, foi concluída com bastante êxito e possivelmente daqui a 15 dias ou mais a terceira e última etapa deve acontecer.

EPICOVID-19

A EPICOVID-19, como é intitulada a pesquisa acontece da seguinte forma: o estudo inclui três inquéritos populacionais, realizados a cada duas semanas por meio de visitas domiciliares, conduzidas por equipes do IBOPE.

A seleção das residências e pessoas que serão entrevistadas e testadas acontece por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.

Em cada etapa da pesquisa são realizadas 250 entrevistas em cada município, totalizando 33.250 entrevistas por etapa e 99.750 entrevistas no total do estudo.

Reportagem: Daniela Pantoja – Rede de Notícias da Amazônia