Mais de 700 pessoas em situação de rua já foram atendidas no Pará durante a pandemia
No meio da pandemia, quando muita gente intenta aproveitar a reabertura gradativa de atividades econômicas não essenciais, cidadãos em situação de rua lutam para sobreviver, e nesse processo têm contado com a assistência de profissionais de órgãos e instituições na Região Metropolitana de Belém (RMB) e em municípios do interior do Estado.
Os serviços a cargo do Governo do Estado são realizados pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). A Secretaria informa que já abrigou cerca de 700 pessoas em situação de rua no Mangueirão e Mangueirinho e mais de 50 pessoas já foram acolhidas na sede do São Raimundo (Panterão), em Santarém, no oeste do estado.
Os acolhidos, como repassou a Seaster, recebem refeições diárias, roupas e kits de higiene, além de atendimentos de saúde, atividades de esporte e lazer. O atendimento de saúde abrange consultas, aplicação de medicamentos e testes rápidos, e quando necessário, encaminhamentos às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A ação é coordenada pela Seaster, em parceria com a Sespa, Seel, Policia Militar, Secretaria Regional de Santarém, Fundação ParáPaz e Exécito, e já envolveu mais de 150 pessoas na organização direta.
Belém
De acordo com a Fundação Papa João XXIII (Funpapa), na capital do estado, nenhuma morte ocasionada por covid-19 (até o final da última semana). Atualmente, 20 pessoas apresentam sintomas leves e se encontram no Ginásio Altino Pimenta, espaço de acolhimento montado pela Prefeitura de Belém, e estão sendo monitoradas pela equipe do Consultório na Rua que disponibiliza atendimento médico, acompanhamento psicológico e atendimento social.
Os usuários são assistidos 24h por dia por uma equipe multidisciplinar, composta por assistentes sociais e enfermeiros, e os moradores têm acesso a banho, refeições, informações e orientações sobre a covid-19.
Fonte: O Liberal
Foto: Marco Santos/Agência Pará