Voo vindo do Suriname com destino ao Aeroporto de Belém é cancelado
O voo vindo do Suriname com destino ao Aeroporto de Belém, no Pará, foi cancelado neste domingo, 22 de março. A aeronave deveria trazer cerca de 100 brasileiros que estão no país vizinho. A informação foi confirmada pelo Governador Helder Barbalho.
“Acho importante a decisão porque dará tempo para sabermos inclusive quem são os passageiros como também de onde são, quantos são paraenses e qual o local de destino dos demais. Inclusive, para que a estratégia de quarentena seja melhor estruturada para construirmos a melhor solução para garantir que esses brasileiros possam voltar com segurança, mas acima e tudo, garantir que o nosso povo esteja protegido sem qualquer risco desta migração trazer algum problema de proliferação do Coronavírus no estado do Pará”, comentou Helder.
O voo da Surinam Airways faz parte de um esforço do Governo Federal de trazer brasileiros que estão impedidos de voltar ao país por conta do cancelamento de voos decorrentes da pandemia do coronavírus.
Porém, o Governo do Estado questionou a falta de diálogo entre as autoridades de Brasília com as autoridades locais para definir detalhes de como ocorrerá essa repatriação. Uma decisão judicial favorável ao Estado, garantiu medida cautelar para agir na prevenção a uma possível contaminação pelos passageiros.
Medidas Cautelares
De acordo com a determinação judicial, as autoridades sanitárias estaduais estão autorizadas a: realizar exames clínicos no momento do desembarque dos passageiros; determinar a quarentena dos que apresentarem alterações no quadro de saúde, inclusive com a possibilidade de serem encaminhados a instituições indicadas pelo Estado, e determinar uma área reservada no aeroporto para que os passageiros fiquem sem contato com o público, só saindo no momento de embarcar para o destino final.
Passageiros de outros Estados não poderão sair do aeroporto. Aqueles que tiverem voo de conexão marcado farão o exame e receberão a máscara de proteção, sendo conduzidos pela Polícia Militar ao reembarque. Quem não tiver, o Estado vai fornecer a passagem, caso o governo federal não dê esta garantia, e encaminhar para reembarque.
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